Meu país!


Publicar um texto é um jeito educado de dizer: me empresta seu peito porque a dor não tá cabendo só no meu.

segunda-feira, 14 de março de 2011

E durante esse tempo...


Durante o transcorrer da história de Alice. outras histórias/fatos ocorreram na minha vida.

Fui ofendida pela minha mãe e que fez com que me afastasse dela mesmo morando na mesma casa.
Corri atrás de emprego.
Participei de projetos sociais.
Vi pessoas começarem relacionamentos.
Vi pessoas terminarem relacionamentos...
Vi muitas pessoas se dando bem na vida e eu ficando para trás.
Engordei 10 quilos... emagreci 15 quilos...
Chorei sozinha no quarto.
Me entusiasmei com fatos bobos.
Comecei a acreditar em pequenas coisas que no final eram bem menores do que pensava e não deram em nada.
Estreitei os laços de amizade com um irmão, mas logo brigamos.
Por milagre vi, ouvi e senti meu anjo da guarda... chorei 5 horas seguidas... pois descobri que não estava sozinha.
Fui magoada pelo meu pai. (Devido a espiritualidade dele :( )
Passei dias comendo quase nada... perdi o apetite.
Abaixei a cabeça pra muita coisa, tentando ser menos orgulhosa e compreendendo que a vida não é exatamente como quero.
Pessoas se interessaram por mim, me presentearam, me mimaram, mas eu nem consegui ficar.
Me interessei por alguém mentiroso e fui ameaçada de morte sem nem ter visto a pessoa.
Fui julgada, criticada e nem pude me defender.
Chorei por me sentir inútil.
Senti pena de mim mesma.
Fui dormi chorando algumas vezes e acordei com os olhos inchados.
Reencontrei uma amiga de infância após 8 anos, e que me ajudou emocionalmente (quem menos esperamos, são aqueles que nos ajudam).
Retomei contato com um ex namorado que acabará de sair de um relacionamento, dei atenção, deixei desabafar... fiquei pasma com todo seu casamento.
Depois de 3 anos nos reencontramos, parecia coisa do destino... passamos um domingo juntos. Não ficamos. Eu achei que era melhor, os dois entenderem esse ‘reencontro’ e não usa-lo como algo para curar as feridas presentes.
No final, senti que poderia acontecer algo, mas ele não queria/quer nada além de sexo porque não sabe se pode se apaixonar por alguém. E como não é o que eu busco e nos respeitamos. As coisas ficaram do mesmo jeito. Cada um no seu canto. Melhor continuar no respeito e na admiração do que um usar o outro pra suprir carência.
Creio que ele ainda ama a ex-namorada se ela não pedisse a separação... estariam namorando até hoje e empurrando um relacionamento que nunca aconteceu fora dos olhos da sociedade.
Na boa, não estou mais afim de zuar, ta na hora de criar raízes, de ter vínculos... estou nos 18, deixa a adolescência lá atrás.
Amo minha idade, me sinto mais mulher, mais bonita. Preciso de pessoas que acrescentem...
Consegui emprego.
Comecei a engordar novamente, aliás, não parei com os remédios. Mas, na próxima semana deixo o pão de lado e seco alguns quilos.
Tenho acordado antes do galo cantar.
Tenho vivido como gente grande.
Tenho vontade de mandar tudo pro espaço (vou postar detalhadamente logo mais), porém me controlo.
Ando cansada.
Vivo no automático.
Tenho sido provada a cada dia.
Ter um pai espírita não é fácil, e por esse motivo ter que amar o próximo tem sido uma das tarefas mais difíceis.
Convivo com pessoas orgulhosas, interesseiras, arrogantes... e tenho me controlado para não responder a altura, pra não surtar, pra não chorar em público e pra entender que essas pessoas foram colocadas na minha vida para que eu aprenda com elas.
Surgiu uma pessoa... com ideais parecidas, mas que só quer aquilo..rs ó pai.
Desisti do príncipe, comecei a focar no cavalo.
Não tenho mais vontade de baladas, bebidas e gente drogada, fútil e ‘descolada’.
Eu queria ser a Lady Gaga... rica, famosa e louca!
No fundo, no fundo... sou mesmo uma pós-adolescente com 18 anos e totalmente atrapalhada... só tentando ser feliz. Chorando pela solidão, rindo com tropeços, procurando um amor pra chamar de meu. Me estrepando sempre, mas aprendendo... tentando e vendo onde tudo isso vai dar...

Beijos
Jakie Andrade (po que a vida é uma conquista!)

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