
Enquanto as obras da Rodoviária Internacional de Boa Vista, José Amador de Oliveira, não finalizam, as pessoas que trabalham e usuários passam por dificuldades. As chuvas que caíram no início da semana invadiram boa parte da estrutura, além disso, formou-se um lago de lama em volta do embarque e desembarque de passageiros.
A construção que está sendo feita há um ano e meio, na qual deveria ter terminado em 180 dias, custará mais de R$ 2 milhões. Conforme relatos das pessoas que trabalham no local, o telhado foi mal colocado, o que facilitou a entrada da chuva pela parte de cima da Rodoviária.
“Para improvisar colocaram um pedaço de madeira segurando o telhado, o que solucionou desse lado, nos outros locais continua do mesmo jeito. A obra ainda não finalizou, mas o que já está pronto aparenta ser um serviço mal feito”, reclamou a funcionária, B.S.
Um dos funcionários que trabalha na parte da administração, que preferiu não se identificar, disse a reportagem da Folha que dois computadores da administração foram levados para o conserto, pois ficaram molhados, assim como alguns documentos foram perdidos.
Rosiana Neves, trabalha em uma das lanchonetes e relata sobre os prejuízos. “No local onde ficam as mesas e cadeiras ficou tudo alagado, o que consequentemente trouxe poucas vendas, já que as pessoas não conseguiram nem andar. Hoje que as funcionárias de serviços gerais estão limpando, o que deveria ser feito no mesmo dia que choveu”, disse.
Conforme matéria publicada na Folha no dia 16 de dezembro o último prazo de entrega expirou dia 13. A empresa pediu mais uma prorrogação, desta vez até o mês de março, data em que a reforma e ampliação deve ser concluída, segundo Walter Mello diretor do Departamento de Engenharia e Obras da Secretaria de Estado de Infraestrutura.
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